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Dois mal-entendidos comuns sobre a psicanálise

  • Foto do escritor: Amanda Lantyer
    Amanda Lantyer
  • 6 de fev.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de ago.

Quando se fala em psicanálise, duas dúvidas comumente surgem:


1️⃣ Fazer análise é um processo demorado?

2️⃣ Fazer análise e fazer terapia não são a mesma coisa?


Muitas pessoas procuram ajuda esperando um alívio imediato para seus dilemas cotidianos e, ao se depararem com o processo analítico, podem sentir que ele é lento, que não está “indo a lugar algum”. Agora, pense comigo: faz sentido alguém que viveu 27, 45 ou 56 anos acreditar que, em poucas sessões, conseguirá reorganizar sua história, transformar um hábito enraizado ou lidar com um trauma? A análise não se trata de encaixar peças rapidamente, mas sim de um compromisso com seu próprio ser. Estar presente, falar livremente, sem censuras e, acima de tudo, se interessar genuinamente pelo próprio processo são partes fundamentais dessa jornada.


Uma análise pode durar meses ou anos e isso só depende do objetivo que cada um traça com seu percurso analítico. Claro, os efeitos do processo podem ser sim sentidos desde o início. O simples fato de falar, ser ouvido sem julgamentos e encontrar um espaço de acolhimento já pode aliviar muitas dores psíquicas. Mas seu propósito vai além: não se limita a confortar ou desviar de gatilhos — busca compreensão.


A principal diferença com relação às outras terapias (TCC, Gestalt, Humanista...) é o foco da abordagem. A psicanálise pode trazer efeitos terapêuticos mas o foco de uma análise é o inconsciente e não o consciente. E onde está o inconsciente? Na visão de mundo e de vida de cada pessoa, nos lapsos, nos chistes, nos sonhos, nos atos falhos. O inconsciente é um conteúdo interno que fala através de nós e não a partir de nós.


Com o tempo, esse percurso permite acessar as raízes de comportamentos como autossabotagem, agressividade, compulsões, dificuldades nos vínculos afetivos, dependência emocional, perfeccionismo excessivo, procrastinação, ciúme patológico e necessidade de controle, entre outros.


No fim das contas, a análise não oferece atalhos prontos nem respostas enlatadas. O que ela oferece é algo mais raro: um espaço para que cada sujeito encontre, em seu próprio tempo, aquilo que o move e o atravessa. É um trabalho de lapidar a si mesmo e, nesse processo, descobrir que a pedra bruta também tem brilho.


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